En escena: "Quaseilhas"

Quaseilhas
Diego Araúja

Para concebir “Quaseilhas”, Diego Araúja ha indagado en su propia herencia familiar africana y, tras un viaje de tres años al corazón de las tradiciones orales de sus ancestros, mandó a traducir un texto compuesto por él mismo en forma de “oríkì” a la lengua materna de sus abuelos: la lengua africana del pueblo Yorùbá. Su “oríkì” habla de experiencias geográficas y familiares que se iniciaron en la actual Nigeria y continuaron, más tarde, durante la esclavitud, en las favelas de Cidade Baixa de Salvador de Bahía. Mediante su cuerpo, los performers evocan recuerdos como el “alarinjó”, una forma escénica, no occidental, que aúna el teatro, la danza y el canto. Diego Araúja reconstruye en esta, la primera performance teatral en yorùbá de todos los tiempos, la memoria africana de los afrobrasileños de hoy. “Quaseilhas” se representa en un recinto externo.

Quaseilhas (Quasi-Inseln)
von Diego Araúja
Regie, Konzeption und Oríkì: Diego Araúja, Alárìnjó: Diego Alcantara, Laís Machado, Nefertiti Altan, Dramaturgie Diego Alcantara, Laís Machado, Nefertiti Altan, Diego Araúja, Regieassistenz: Laís Machado, Yorùbá-Übersetzung und Beratung: Misbah Akanni, Original-Partitur: Diego Araúja, Laís Machado, Diego Alcantara, Neferiti Altan, Ubiratan Marques, André Oliveira, Musikalischer Leiter: Ubiratan Marques, OFF-Stimme: Misbah Akanni, Sound Design und Technik: Moisés Victório, Bühnenbild und Installation: Diego Araúja, Erick Saboya Bastos, Bühnenbildassistentin Jessica Marques, Kostüm und Maske: Tina Melo, Bühnentechnik: Fred Alvin, Licht: Luiz Guimarães, Elektriker Fred Alvin, Video: Nina La Croix, Mapping und Visual: JockeyAni Haze, Technische Leitung: Filipe Cipriani, Produktionsleitung: Gabriela Rocha, Umsetzung: Plataforma ÀRÀKÁ.
Mit: Diego Araúja, Nai Kiese, May Pitanga, Sanara Rocha.
Dauer: 1 Stunde, keine Pause

Quaseilhas
Diego Araúja

Artista lauredo com vários prêmios, Diego Araúja produz arte de maneira transdisciplinar tendo sido co-fundador, em 2017, da ÀRÀKÁ – Plataforma de Criação em Arte, destinada a criadores negros e negras, nacionais e internacionais. Para conceber «Quaseilhas», Diego Araúja pesquisou sua própria herança familiar africana e, após uma viagem de três anos ao coração da tradição oral de seus ancestrais, mandou traduzir o texto por ele composto em forma de «oríkì» para a língua materna dos seus avós: a língua africana dos povos Yorùbá. Seu «oríkì» fala de experiências geográficas e familiares que tiveram início na atual Nigéria e prosseguiram, mais tarde, durante a escravatura, nas favelas da Cidade Baixa de Salvador da Bahia. Mediante o seu corpo, os performers evocam lembranças como «Alarinjó», ou seja, uma unidade cênica, não ocidental, de teatro, dança e canto. Diego Araúja reconstrói, nesta primeira performance teatral em yorùbá de todos os tempos, a memória africana dos afrobrasileiros e das afrobrasileiras de hoje. «Quaseilhas» terá lugar num recinto externo.

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